Dra Juliana Rizzatti Cirurgia Plástica na Barra da Tijuca
CRM : 52.80373-1
RJ
– Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis – SC
– Residência medica em Cirugia Geral pela Universidade Estadual de Londrina – PR
– Especialista em Cirurgia Geral pelo MEC
– Residência em Cirugia Plástica no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – RJ
– Especialista em Cirugia Plástica pelo MEC
– Membro Especialista Da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
– Pós-graduação em Cirurgia Plástica pela Universidade Gama Filho – RJ
RJ
Endereço : Avenida das Américas, 3.500 – Toronto 3000 – Sala 606 – Espaço Médico Le Monde
Bairro : Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Telefones : (21) 3282-5222 / (21) 3282-5333 / (21) 96423-8441
Site : http://www.julianarizzatti.com.br/
Correção de cicatrizes
Indicação
A correção de cicatriz tem o objetivo de melhorar o aspecto estético das cicatrizes. Está indicada para pacientes com cicatrizes inestéticas (deprimidas, alargadas, elevadas, queloidianas, hipertróficas,etc.).
Um cicatriz considerada boa estéticamente tem coloração próxima à da pele normal e é fina (milímetros). Pessoas com cicatrizez inestéticas geralmente apresentam alteração de seu convívio social, ou seja mudam seus hábitos devido a presença da cicatriz.
O modo como uma cicatriz se desenvolve depende de como o seu corpo reagirá ao dano original e à técnica empregada pelo cirurgião.
Muitas variáveis podem afetar a maneira de cicatrizar do seu organismo, incluindo o tipo de trauma ou cirurgia, o tamanho e profundidade da ferida, a provisão de sangue para a área afetada, a espessura e cor de sua pele e a direção,posicionamento ou localização da cicatriz.
Embora nenhuma cicatriz possa ser removida completamente, os cirurgiões plásticos podem melhorar o seu aspecto , tornando-as menos evidentes, através de procedimentos clínicos como a injeção de corticóides locais e procedimentos cirúrgicos conhecidos como revisões de cicatrizes.
É sempre bom lembrar que vários fatores (genética, idade, exposição solar, diabetes, etc.) interferem na cicatrização e na qualidade final da cicatriz . Desta forma existe cicatriz que é de dificil tratamento apesar de todos os recursos.
Muitas cicatrizes que parecem grandes e feias no início podem ficar menos notáveis com tempo. Algumas podem ser tratadas com esteróides para aliviar sintomas como prurido, dor ou aumento da espessura das mesmas.
Quelóides
Quelóides são cicatrizes grossas, enrugadas e elevadas que crescem, de forma contínua, além das bordas da ferida ou incisão. Elas são frequentemente vermelhas ou mais escuras que a pele normal. Quelóides acontecem quando o corpo continua produzindo uma proteína dura e fibrosa conhecida como colágeno. São inerentes ao paciente, ou seja, seu aparecimento independe da técnica do cirurgião.
Os quelóides podem aparecer em qualquer lugar no corpo, mas eles são muito comuns na região do esterno (região central do tórax ), nos lóbulos da orelha e nos ombros. Eles acontecem mais freqüentemente em pessoas de pele escura ( negros, mulatos, orientais, etc ) e são altamente recidivantes (tendem a se refazer após sua remoção). A tendência para desenvolver quelóides diminui com a idade.
Se o tratamento com esteróides não for adequado ou suficiente, pode ser realizado ressecção intralesional associada á betaterapia, que é um tipo de radioterapia para inibir ou diminuir a chance de ressurgimento do quelóide.
Cicatrizes Hipertróficas
Cicatrizes hipertróficas são freqüentemente confundidas com quelóides, pelo fato de serem muito parecidas em um primeiro momento. Porém, as cicatrizes hipertróficas permanecem dentro dos limites da incisão original ou ferida.
Elas melhoram freqüentemente de forma espontânea, com o passar do tempo (este processo pode levar um ano ou mais ) ou com a ajuda de aplicações tópicas ou injeções de esteróide e o uso de placas de silicone e compressão local . Este é o tipo de cicatriz inestética mais comum em pós operatórios.
Pode ser tratada com injeções de corticóides, placas de silicone ou ressecção parcial destas cicatrizes.
Contratura Cicatricial
Queimaduras ou outros danos que resultam na perda de uma área grande de pele podem formar uma cicatriz que deforma a pele através de um processo chamado de contração ou contratura cicatricial. A contração resultante pode afetar os músculos adjacentes e tendões, podendo restringir o movimento normal da região afetada.
A correção de uma contratura envolve a ressecção desta cicatriz que será substituída por um enxerto de pele. Em alguns casos pode ser usado um procedimento conhecido como zetaplastia. Técnicas recentes, como expansão de tecido, estão tendo um papel crescentemente importante na cirurgia reparadora. Se a contratura cicatricial persistiu durante algum tempo, você poderá precisar de fisioterapia depois da cirurgia para se restabelecer a função completa do membro ou região afetada.
Zetaplastia
Zetaplastia é uma técnica cirúrgica usada mais freqüentemente para reposicionar uma cicatriz de forma que esta adquira uma posição mais paralela às linhas naturais e pregas da pele, tornando-as menos notáveis. Também pode aliviar a tensão causada por uma contratura cicatricial. Nem todas as cicatrizes são passíveis de serem submetidas à zetaplastia.
Neste procedimento, na cicatriz antiga serão feitas incisões novas em cada lado, criando pequenos retalhos de pontas triangulares na pele. Estas pontas são reorientadas em ângulos diferentes para cobrir a ferida. A ferida será fechada com pontos que serão removidos depois de alguns dias.
Embora a zetaplastia possa tornar algumas cicatrizes menos óbvias, não as fará desaparecer e uma porção da cicatriz original ainda permanecerá fora das linhas de relaxamento da pele.
Enxerto e Expansão de Pele
Enxertos e expansão de pele aplicam-se a problemas cicatriciais mais sérios, devendo ser executado em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. A área tratada pode levar várias semanas ou meses para cicatrizar e um artigo de vestuário (malha elástica ) de apoio ou bandagem pode ser necessário por até um ano.
O enxerto de pele envolve a transferência de pele de uma parte saudável do corpo (área doadora) para cobrir a área da ferida. Embora a maioria dos enxertos de pele autógena (da mesma pessoa ) evolua de forma satisfatória, às vezes o enxerto pode não se integrar à área receptora, perdendo-se a cirurgia. Além disso, todos os enxertos deixam cicatrizes nas áreas doadora e receptora.
Na expansão de pele, uma “bexiga” de silicone (expansor de pele) será colocada abaixo da pele boa vizinha à área de cicatriz. Este expansor será preenchido gradualmente com soro fisiológico, aumentando gradativamente de volume e, conseqüentemente, aumentando a área de pele boa que será utilizada para recobrir a área cicatricial vizinha.