Alta Vista Oftalmologia Tomografia de coerência óptica em Brasília

Alta Vista Oftalmologia

Dr Elisio Bueno Machado Filho
CRM/DF : 20146

Currículo :
– Formado em Medicina na FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO em 2003
– Residência médica : Área de oftalmologia no Hospital das Clínicas da FMRP-USP, tendo início: 01 de fevereiro de 2005 e termino: 31 de janeiro de 2008, sendo que no ultimo ano fiquei nos setores do segmento anterior (catarata, doenças oculares externas e glaucoma).
– Título de especialista : Oftalmologia, expedido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Associação Médica Brasileira – AMB em 2008 .
– Doutorado : Trabalho com Prof. Dr. Eduardo Melani Rocha pelo HCRP FMRP-USP com início 2008 e término 2013.
– Médico concursado pelo Governo do Estado de São Paulo no HCRP FMRP-USP para atuar em segmento anterior, de 2008 a 2013. Cirurgião de catarata e córnea e refrativa no HOSL em Brasília DF

Médico

Dra Paula Gomes Pereira Bueno Machado
CRM/DF : 20147

Oftalmologia

Médico

Endereço : Via L2 Sul – SGAS 610 – Centro Médico Lúcio Costa – Bloco 1 – Sala T33 – Alta Vista Oftalmologia
Localidade : Asa Sul – Brasília – DF
Telefones : (61) 3522-3232 / (61) 99133-0030
Site : www.altavistaoftalmologia.com.br

O que é OCT?
O OCT é um exame que se realiza em oftalmologia e que nos permite estudar a retina (segmento posterior) e o segmento anterior do olho nomeadamente a córnea, a câmara anterior, a iris e o cristalino, efetuando para o efeito diversos cortes seccionais da estrutura a estudar.

A sigla OCT é a abreviatura de “Optical coherence tomography” ou Tomografia de coerência óptica(OCT). Em termos simples, no exame de OCT é produzida uma imagem a cores que nos permite observar as diferentes “camadas” dos tecidos estudados. No OCT o princípio de execução do exame é baseado na emissão de luz. A composição da imagem é obtida através da diferença ente a luz emitida e a luz captada, permitindo desta forma efetuar uma espécie de “cortes” que nos permitem visualizar as estruturas a estudar.

Na tomografia ocular ou OCT, as imagens obtidas estão em alta resolução (2 a 13 micrómetros), sendo que um micrómetro é mil vezes mais pequeno que um milímetro.

Num exame de OCT normal as imagens captadas deverão revelar as estruturas da retina e do disco ótico sem alterações

O exame de OCT é, na atualidade, um instrumento imprescindível no diagnóstico de várias doenças dos olhos, na avaliação da sua evolução e eficácia dos tratamentos.

Exame de OCT
No exame de OCT pode também estudar-se as várias estruturas do segmento anterior do olho. Existem diferentes protocolos de análise da imagem que nos permitem estudar as diferentes estruturas. Por vezes, é atribuído ao procedimento diferentes designações mediante a estrutura em estudo.

O OCT de retina é o exame que nos permite estudar a retina como um todo.

O OCT macular ou OCT de mácula é, por seu turno, o exame que nos permite estudar a mácula. Para melhor perceber o que é retina e mácula veja mais informação em retina e mácula.

O OCT de papila permite-nos estudar a papila. A papila é a estrutura fundoscópica que dá início ao nervo óptico.

Se o exame for efetuado apenas a um olho designamo-lo por tomografia de coerência optica monocular (OCT monocular), por sua vez, se for realizado aos dois olhos (bilateral) designamo-lo por tomografia de coerência optica binocular (OCT binocular).

O que é retina e mácula?
O olho assemelha-se a uma bola. A pupila está situada na iris que é a abertura que permite que a luz entre e se dirija até ao “fundo” do olho. No “fundo” do olho encontra-se a retina (na parte detrás do olho). A retina tem uma importante função na visão, pois é esta que recebe a imagem e a transmite até ao cérebro através do nervo ótico.

A mácula é uma estrutura anatómica que se situa na região central da retina, temporalmente e ligeiramente inferior em relação ao disco ótico. Mácula significa mancha devido ao seu aspeto mais escuro no exame fundoscópico. A região central da mácula é denominada de fóvea.

Como se realiza o exame?
O OCT é um exame oftalmológico que se realiza de uma forma rápida e com baixo desconforto para o doente. Trata-se de um exame não invasivo que é praticamente isento de riscos ou complicações.

O exame de OCT é feito, normalmente, com a dilatação da pupila através de colírios (gotas nos olhos). Posteriormente, o doente é posicionado em frente ao equipamento e o médico oftalmologista ou técnico de oftalmologia procede à obtenção das imagens.

Durante toda a execução do exame não existe dor e não existe qualquer necessidade de injeção de contraste como acontece noutros exames da retina, como por exemplo, na angiofluoresceinografia.

Em termos de tempo de execução, o exame tem uma duração aproximada de 10 minutos aos dois olhos.

Após a realização do exame o doente fica com a visão turva durante algum tempo devido à dilatação da pupila, pelo que deverá estar acompanhado aquando da realização do exame por algum familiar ou acompanhante. O doente não deverá conduzir ou caminhar sozinho imediatamente após o exame. Alguns minutos após a realização, do exame o doente volta a ver com normalidade.

O resultado do exame é obtido de imediato, após análise das imagens obtidas pelo médico oftalmologista.

Conheça, de seguida, as indicações para o exame de O OCT.

Indicações do OCT
O exame de OCT é, habitualmente, realizado nas seguintes patologias:

Buraco macular
O OCT é um exame muito importante no diagnóstico e classificação do buraco macular. Com o OCT é possível avaliar a perda do tecido retiniano bem como analisar o estado do vítreo e a sua ligação à mácula.

Edema macular
O OCT é um exame muito importante no diagnóstico do edema macular ou edema da mácula. Outros exames são também habitualmente realizados, como sejam: teste da acuidade visual; exame de fundo ocular; campimetria; grelha de Amsler, Angiografia Fluoresceínica, entre outros.

A quantificação da espessura da retina e a sua comparação com exames futuros permite-nos perceber a eficácia do tratamento estabelecido.

Degeneração macular
O exame de OCT é indicado quando há suspeita de degeneração macular relacionada com a idade(DMRI) ou, então, como forma de avaliar a evolução do tratamento em qualquer estadío da doença (Degeneração macular neovascular ou exsudativa e na Degeneração macular com atrofia geográfica (degeneração macular seca ou não exsudativa).

O exame de OCT é muito importante na DMRI, na medida em que permite ao médico oftalmologista avaliar a extensão das lesões, conhecer as drusas, as membranas neovasculares, a atrofia do epitélio pigmentado, entre outras. Na DMRI, o OCT pode e deve ser complementado com exames oftalmológicos adicionais.

Glaucoma
O exame OCT para glaucoma é também indicado quer na realização do diagnóstico quer na avaliação da evolução dos tratamentos (médicos ou cirurgia). O OCT permite estudar a espessura da camada de fibras nervosas da retina peri-papilares assim como a escavação do disco ótico.

Retinopatia diabética
Outra doença em que o OCT é muito utilizado é na retinopatia diabética dada a prevalência desta doença, atualmente, em consequência da diabetes.

Outras doenças dos olhos
Para além das doenças dos olhos apresentadas, o exame de OCT ocular pode ser realizado em muitas outras patologias ou sempre que o oftalmologista suspeite de algumas delas.

Exames oftalmológicos
O OCT é um exame em oftalmologia que pode ser complementado com outros exames oftalmológicos. Conheça, de seguida, para além do OCT alguns dos principais exames em oftalmologia:

– Campimetria ou exame de campo visual;
– Topografia da córnea;
– Fundoscopia;
– Tonometria;
– Microscopia especular da córnea;
– Pentacam;
– Retinografia;
– Angiofluoresceinografia;
– Ultrassonografia ocular;
– Paquimetria;
– Etc