Dr André Lima da Cunha Fimose no Rio de Janeiro

CRM : 52.55629-1

Médico

Currículo :

– Graduação em Medicina – UFRJ – 1991
– Residência em Cirurgia Geral – UFRJ – 1993
– Residência em Cirurgia Pediátrica – Instituto Fernandes Figueira – 1997
– Residência Cirurgia Laparoscópica Pediátrica – Universidade de Miami – Jackson Memorial Hospital – 1999
– Especialização em Cirurgia Laparoscópica Neonatal – Hospital Garrahan – 2017
– Membro do Grupo Internacional de Endocirurgia Pediátrica – IPEG
– Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica – CIPE

Médico

Endereço : Avenida Jorge Curi, 550 – Bloco A – Sala 359 – Américas Medical City
Bairro : Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Telefone : (21) 3444-5739

Site: www.cepbarra.com.br

Fimose – É a condição na qual a pele da porção final do pênis (prepúcio) termina num anel muito estreito, que não pode ser retraída para permitir que a glande (cabeça) seja completamente exposta. Isso é normal em um recém-nascido. É muitas vezes confundida com a presença de aderências entre a glande e o prepúcio, que também não permitem que a pele se desloque sobre a glande, mesmo sem haver um estreitamento (anel) na pele. Estas aderências são normais em bebês pequenos, e melhoram progressivamente com o crescimento da criança.

Muitos pais ficam preocupados com a possibilidade de doença mais cedo do que necessário: algumas crianças demoram mais tempo que as outras para expor a cabeça do pênis. Existe a suposição de que a tentativa forçada de afastar a pele e expor a glande (“massagem”) ajude. Só que este procedimento, em geral, acaba criando microfissuras que ao cicatrizar podem estreitar o anel e provocar, aí sim, o surgimento de uma fimose real, por causa das várias pequenas cicatrizes geradas pelo trauma repetitivo sobre a pele.

O melhor conselho com relação aos meninos pequenos é evitar assaduras de fralda e traumas locais, mantendo boa higiene com sabonete neutro, e aguardar o processo natural de liberação da glande, que acontece até os 3-4 anos de idade na maioria das crianças.

Se o descolamento natural não acontecer, a cirurgia(postectomia, circuncisão) pode se tornar indicada, porque uma fimose verdadeira, persistente, pode trazer problemas para a higiene local (o que, num prazo muito longo, causa doenças, inclusive o câncer de pênis, que, supostamente, está ligado à higiene ruim e à presença do vírus HPV). Pode também facilitar a ocorrência de balanopostites, trazer problemas para a vida sexual futura (dor, por causa do estreitamento da pele, que provoca uma constrição do pênis em ereção) e parafimose (a impossibilidade de trazer a pele novamente para a posição habitual depois de uma retração forçada, resultando na compressão da glande, que fica “presa”).