Dr Bruno Rezende Cirurgia de Quadril em Brasília

Médico

CRM DF : 16879

TEOT 13105

Médico
Currículo :
– Graduado em medicina pela Universidade de Brasília – UnB
– Residência médica em ortopedia e traumatologia – Hospital de Base do DF – HBDF
– Pós graduação em cirurgia de Quadril e Joelho pela Universidade Federal do Paraná – Hospital de Clínicas – HC-UFPR
– Fellowship em Trauma ortopédico AO – Universidade de Medicina de Ribeirão Preto – USP-RP
– Fellowship em Artroplastia Primária e Revisão de Artroplastia de Quadril e Joelho pela Universidade de Toronto – Hospital Mount Sinai – Toronto/Canadá;
– Membro Titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
– Sociedade brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO)
– Sociedade brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ)
– Sociedade brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE)
– Membro da American Academy of Orthopaedic Surgeons – AAOS;
– Membro da International Society of Arthroscopy, Knee Surgery and Orthopaedic Sports Medicine – ISAKOS

Médico
Endereço 1 : SGAS 610 – Bloco 1 – Sala 16 – Centro Médico Lúcio Costa – Clínica Arthros
Localidade : Asa Sul – Brasilia – DF
Telefones : (61) 3553-0063 / (61) 3553-0065 / (61) 99998-0693
Site : www.arthrosortopedia.com.br

Médico

Endereço 2 : SGAS 610 – Bloco 1 – Sala 7 – Centro Médico Lúcio Costa – Clínica Unique
Localidade : Asa Sul – Brasilia – DF
Telefones : (61) 3551-8009 / (61) 99160-2087
Site : www.uniquefisioterapia.com.br

Médico

Endereço 3 : SGAS 613 – Conjunto C – Hospital Home
Localidade : Asa Sul – Brasilia – DF
Telefones : (61) 3878-2878 / (61) 3878-2849 / (61) 98505-6267
Site : www.homehospital.com.br

O quadril

A articulação do quadril é definida pelo encontro da bacia/pelve por meio do osso chamado acetábulo, com a coxa através da cabeça do fêmur. Desta forma, se trata da ligação entre o tronco e os membros inferiores. O quadril é responsável por absorver e transmitir o peso corporal e os impactos advindos das atividades diárias. Por esta razão, bem como por englobar diversas estruturas ósseas, cartilaginosas, tendíneas, musculares e neuro vasculares, ele está associado a um grande número de lesões, sendo as mais comuns: Artrose, Osteonecrose, Fratura Luxação da Cabeça/Colo Femoral – Trocantericas, Fraturas Luxação da Pelve – Acetábulo, Tendinopatias – Bursites, Impacto Femoro Acetabular / Lesão Labral, Osteoporose.

Lesões no Quadril

Artrose

Artrose ou osteoartrite é o desgaste e perda progressiva da cartilagem que reveste os componentes da articulação (acetábulo e cabeça femoral). Esse desgaste ocorre em função de alterações mecânicas decorrentes de deformidade local (sequela de traumas – fraturas – deformidades congênitas ou adquiridas ao longo da vida), alterações inflamatórias que lesam diretamente a cartilagem (artrite reumatoide, lupus, dentre outros), desgaste natural associado ao uso (agravado pelo sobrepeso, atividades de alto impacto ao longo da vida). A perda da cartilagem leva ao aumento excessivo do atrito intra articular, associado à redução progressiva / bloqueio de alguns movimentos e dor severa, o que traz enorme limitação para realização de atividades cotidianas. Seu tratamento depende do grau de acometimento articular e intensidade dos sintomas/limitações, viariando desde medicamentos sintomáticos, redução do peso corporal e atividades diárias, reabilitação e atividade física, até o tratamento cirúrgico (osteotomias ou artroplastia).

Osteonecrose

Osteonecrose é a morte de células ósseas. Neste caso sendo mais comum acometer a cabeça femoral. Os mecanismos que levam à morte celular ainda são controversos, mas acredita-se haver um aumento de pressão local associado à redução do suprimento vascular. Diversas são as causas que podem causar osteonecrose: doenças inflamatórias, uso de medicamentos como corticoides – quimo e radio terapia, etilismo, tabagismo, uso de drogas, mergulho com uso de cilindro, dentre outros. Seu tratamento depende do local, extensão e grau de acometimento, e inclui medicamentos sintomáticos, restringir temporariamente a carga local com uso de muletas, reabilitação, chegando até ao tratametno cirúrgico com descompressão da área de osteonecrose, ou artroplastia de quadril nos casos mais avançados.

Fratura Luxação da Cabeça/Colo Femoral – Trocantericas

As fraturas e/ou luxações que acometem a região proximal do fêmur são mais frequentes em adultos jovens, em decorrência de acidentes de alta energia (automobilísticos) e idosos após trauma de baixa energia (quedas da própria altura). Geralmente, o tratamento destas lesões é cirúrgico, e deve ser realizado o mais rápido possível, para melhor controle da dor e reduzir os riscos e complicações associados a esta lesão.

Fraturas Luxação da Pelve – Acetábulo

As fraturas e/ou luxações da pelve e acetábulo geralmente acometem adultos vítimas de acidentes de alta energia, estando, muitas vezes, associadas a outras lesões (neurológicas, tórax, abdominais ou pélvicas). O tratamento pode ser conservador: restrição de carga, repouso, analgesia, fisioterapia; ou cirúrgico – a depender da localização e padrão da fratura, bem como perfil do paciente. Entretanto a avaliação médica multidisciplinar é fundamentel e urgente.

Tendinopatias – Bursites

Tendões são prolongamentos do ventre muscular, compostos por colágenos, que tem a função de se fixar ao osso para promover, juntamente com a contração muscular, o movimento de uma articulação/segmento do corpo. Já a bursa é um fino tecido que reveste proeminências ósseas, estando presente em grande número em todo corpo e que permite um melhor deslizamento muscular e tendíneo sobre o osso. Desta forma, tanto os tendões como as bursas estão sujeitos a processos inflamatórios, comumente associado ao excesso de tração local causado pela falta de alongamento ou aumento de atrito local decorrente de atividades de alto impacto e fraqueza muscular adjacente. A forma mais comum de tendinite e bursite no quadril acomete o trocanter (área lateral e mais proeminente da coxa), sendo o tendão glúteo médio e as bursas trocantéricas as estruturas geralmente inflamadas. Seu tratamento, via de regra é conservador, com medidas analgésicas e anti inflamatórias locais, medicamentos, reabilitação com ênfase para alongamento e fortalecimento. Há, ainda, a possibilidade de infiltração local com agentes anestésicos e anti inflamatórios. Casos isoladoe e refratários ao tratametno conservador podem ser candidatos ao tratamento cirúrgico.

Impacto Femoro Acetabular / Lesão Labral

O labrum é uma estrutura fibroelástica de reveste toda a bora do acetábulo (como um toldo), e tem a função de vedar a articulação do quadril, melhora sua congruência, e contribui para a estabilidade local. Neste caso, pode haver impacto ou contusão entre o acetábulo e a região proximal do fêmur (geralmente colo femoral). Ele ocorre em decorrência de alguma alteração na forma ou orientação destas estruturas (aumento da cobertura acetabular ou proeminencia óssea na região do fêmur proximal ou acetabular) ou movimentos extremos (abertura excessiva em bailarinos, por exemplo). Com isso, em determinadas posições da articulação, há o choque entre essas estruturas levando à contusão e lesão local. Este processo pode ser agravada com o passar do tempo, acometendo estruturas adjacentes – inclusive o labrum, podendo levar à artrose do quadril. O tratamento do impacto femoro acetabular associado ou não à lesão labral, como na maioria das lesões, depende do grau de acometimento, características e atividades realizadas pelo paciente, intensidade de sintomas. Incialmente realiza-se reabilitação – fisioterapia associado a medidas analgésicas e anti inflamatórias, mudança de hábitos e atividades. Os casos refratários são candidatos ao tratamento cirúrgico – cirurgia aberta ou artroscopia.

Osteoporose

O osso é uma estrutura em constante mudança, havendo um processo contínuo de remodelamento com a retirada de células antigas e deposição de células jovens. Este ciclo deve ocorrer de forma equilibrada para garantir um adequado estoque ósseo. Quando há desbalanço entre a quantidade de osso removida e a depositada, instala-se um processo de enfraquecimento ósseo que leva, inicialmente à osteopenia (redução moderada da massa óssea), podendo chegar à osteoporose (redução acentuada da densidade óssea). Tanto a osteopenia quanto a osteoporose não causam dor ou qualquer sintoma. Todavia, elas levam a um maior risco de fraturas com traumas de baixa energia, especialmente do punho, coluna, quadril. Sendo assim, ela deve ser tratada com mudanças de hábitos, ditea, atividade física e medicação.