Dr Júlio César Leite Nóbrega de Moura Ginecologista na Asa Sul

CRM – DF 7777

Currículo :

  • Médico ginecologista e ortomolecular, com experiência e Ozonioterapia e Terapia Neural

Formação em:

  • Longevidade saudável e modulação hormonal (Ítalo Rachid-DF e Lair Ribeiro -SP)
  • Ortomolecular (Arthur Lemos – RJ)
  • Terapia Neural (Andrés Peralta e Pablo Koval)
Endereço : SHLS 716 – Edifício Centro Clínico Sul – Torre 1 – Sala T 103 – Centro de Medicina Integrativa
Localidade : Asa Sul – Brasília – DF
Telefones : (61) 3346-5241 / (61) 98145-1208
 Aplicativos de celulares ajudam mulheres a mapear ciclo menstrual

Novos aplicativos prometem permitir às mulheres mapear seu ciclo menstrual de forma mais precisa do que as antigas tabelinhas, usando dados como a temperatura diária do corpo da mulher quando ela acorda, a consistência do muco cervical e até a altura do colo do útero e se ele está aberto ou fechado.

As usuárias procuram entender seu ciclo, engravidar ou evitar a gravidez – neste caso, com risco, pois, embora ainda não existam dados, a taxa de falha é provavelmente mais alta do que a de outros métodos anticoncepcionais.

A artesã Mislene Garcia, 27, usa o Ladytimer, um aplicativo que promete indicar o período fértil da mulher. “Vi postagens sobre o assunto em um grupo de mulheres que querem engravidar e procurei por um aplicativo que calculasse os dias férteis por mim.”

Deu certo. Dois meses após parar de tomar anticoncepcional e começar a utilizar o aplicativo, Mislene engravidou. “Foi o nosso presente de ano novo, estava fértil nos últimos dias de 2014”, conta. Hoje, Maria Isabella, sua bebê, tem dois meses.

Especialistas dizem que há uma tendência no uso dos aplicativos. “Principalmente na geração mais nova. Quase todas as minhas pacientes têm um no celular”, diz a ginecologista Fernanda Pepicelli, que trabalha em São Paulo.

Já para as mulheres que não desejam engravidar, ou que preferem deixar isso para o futuro, o uso dos aplicativos deve ser idealmente combinado com outros métodos contraceptivos. Os métodos naturais de contracepção não possuem efeitos colaterais, mas não têm uma margem de segurança tão alta. O método sintotérmico [baseado em sintomas e temperatura], sozinho, implica na abstinência de coito quatro dias antes do período fértil e três dias depois -justamente na fase em que a mulher tem um aumento da libido.

Além disso, a necessidade de se “examinar” todos os dias exige dedicação -e eventuais esquecimentos ou falhas podem causar problemas. Não é simples: a medição da temperatura, por exemplo, tem de ser feita com precisão de duas casas decimais, sempre no mesmo horário.

Os noivos Adelia Maria Narciso, 24, estudante de farmácia, e Marcelo Paiva, 26, técnico em eletrotécnica, não desejam ter filhos agora.

“Eu tomava anticoncepcional desde os 14 anos e queria parar, pois tive alguns efeitos colaterais. Foi aí que comecei a estudar outros métodos e aprendi o sintotérmico, que uso junto com a camisinha”, diz Adelia.

Adelia usa o aplicativo Kindara, que constrói, diariamente, um gráfico com previsões de ovulação, período fértil e menstruação a partir dos dados dos quatro sintomas. “Aprendi muito sobre meu ciclo. Isso me trouxe respostas que eu não tinha quando tomava remédio”, diz Adélia.

Já a bióloga Viviane Filgueiras, 27, usa o Meu Calendário, outro aplicativo popular, principalmente para organizar a sua rotina.

“Fica mais prático. Se tive cólica ou dor de cabeça, anoto no aplicativo. No consultório, os ginecologistas sempre querem saber a data da última menstruação e como é o ciclo. Com o aplicativo, tenho as respostas na mão”, diz.

Muitas mulheres não sabem, a duração do ciclo varia de pessoa para pessoa. “Alguns têm 30 dias, outros, 32… Quando a paciente tem tudo anotado, é mais fácil verificar a regularidade do ciclo dela”, afirma Fernanda.

Após esse tempo com o aplicativo, Viviane diz já reconhecer, pelos sintomas, as fases de seu ciclo. “É interessante perceber o corpo. Quando tenho uma mudança no humor, já olho o aplicativo para conferir se é TPM! Sempre confirma. Em período fértil, as mulheres ficam mais receptivas ao sexo, por exemplo.”

Fonte : Folha de S.Paulo