Dr Pedro Henrique Portugal Andropausa e distúrbios cardiovasculares em Botafogo

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Médico

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Andropausa e o comprometimento metabólico e cardiovascular

À partir em média dos 35 anos, no homem, ocorre a redução gradativa da produção e valores séricos de testosterona. Mesmo com valores ainda dentro da faixa de normalidade, e ausência de problemas relacionados ao libido e função sexual, o organismo pode já estar sofrendo com alterações de ordem metabólica, gerando estados patológicos, muitos deles sendo importantes representantes de risco para eventos cardiovasculares, principalmente as ditas arteriopatias.

Nessa fase alterações como ganho de pêso, tendência a hipertensão arterial sistêmica ou HAS já manifesta, apnéia do sono, resistência insulínica ou Diabetes mellitus, e dislipidemias são as alterações mais comuns e significativas, e na maior parte das vezes sem queixas de ordem sexual associadas. Na grande parte das vezes o tratamento médico se baseia no controle dessas alterações consequêntes do desiquilíbrio hormonal vigente, sem o reconhecimento clínico ou mesmo a preocupação de se indentificar e tratar a causa de tudo. O tratamento habitual pode em muitas ocasiões piorar o distúrbio hormonal em progressão, e até causar novos danos orgânicos por seus efeitos colaterais conhecidos, já que as doses das medicações são frequêntemente aumentadas, no decorrer do tratamento.

Um exemplo claro é o uso crônico e /ou em altas doses de estatinas, para controle das dislipidemias. Nota-se portanto, e isso é uma característica clínica marcante e de suma importância, uma dificuldade crescente em se reverter essas alterações patológicas com o tratamento medicamentoso, mesmo quando já associado a mudanças positivas nos hábitos de vida, incluindo dieta equilibrada ou restritiva, exercícios físicos regulares, e redução da ingesta alcoólica. Bem importante frizar que o estresse adrenal continuado, combinado a um padrão inflamatório sistêmico, gerado com frequência por hábitos de vida e alimentares inadequados, e muitas vezes associados já a presença de diminuição na função tireoidiana, representam a base para o surgimento e evolução do quadro de redução na produção de testosterona.

A reposição hormonal bioidêntica, associada a hábitos saudáveis de vida, e dieta adequada, podendo-se incluir também alguns suplementos naturais específicos, entram no contexto de se corrigir ou equilibrar a deficiência hormonal e reduzir o processo inflamatório sistêmico, num claro intuito de se tratar a causa dos diversas alterações clínicas / metabólicas descritas acima, corrigindo-as de forma harmônica.