Dra Lúcia Fernandes Dermatite Atópica em Brasília
Dra Lúcia Fernandes
Dermatologista
CRM : 15553 DF
RQE : 11391
Médica
Currículo :
– Graduação em Medicina – Universidade Federal de Medicina do Triângulo Mineiro – Uberaba – MG – 2007
– Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
– Fez residência médica no programa de Dermatologia no Hospital do Servidor Municipal de São Paulo em São Paulo – SP (2009 – 2012)
– Especialização em Dermatologia em 2012
– Participou do Advanced Course of Anatomy in Cosmetic Dermatology no Miami Anatomical Research Institute
– Atua nas áreas de Dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiátrica.
– Participou do Annual Meeting da American Academy of Dermatology em 2013 e 2017.
Médica
Endereço : SHLN – Edifício Biosphere Health Center – Torre A – Salas 203 e 205 – Clinivie
Localidade : Asa Norte – Brasília – DF
Telefones : (61) 3340-4589 / (61) 98313-0013 (WhatsApp)
Site : www.clinivie.com
Dermatite Atópica em BrasíliaA Dermatite Atópica é um dos tipos mais comuns de alergia cutânea caracterizada por eczema atópico. É uma doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável.Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite atópica podem incluir: alergia a pólen, a mofo, a ácaros ou a animais; contato com materiais ásperos; exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral; roupas de lã e de tecido sintético; baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração; infecções; estresse emocional e certos alimentos.A característica principal da doença é uma pele muito seca com prurido importante que leva a ferimentos, além de outros sintomas, como, por exemplo: áreas esfoladas causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas, áreas espessas ou parecidas com couro, que podem surgir após irritação e coceira prolongadas. Geralmente, trata-se de um quadro inflamatório da pele que vai e volta, podendo haver intervalos de meses ou anos, entre uma crise e outra. O eczema pode provocar comichão intensa, e o ato de coçar a lesão pode deixá-la ainda mais irritada e pruriginosa. A coceira pode levar a lesões da pele pela unha, o que facilita a invasão e contaminação das feridas por bactérias, principalmente o Staphylococcus aureus.O quadro clínico da dermatite atópica muda conforme a fase da doença. Pode ser divido em três estágios :– Fase infantil (3 meses a 2 anos de idade).– Fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade).– Fase adulta (a partir de 12 anos de idade).O objetivo do tratamento da dermatite atópica visa o controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. Devido à pele ressecada, a base do tratamento é o uso de emolientes, também chamados de hidratantes. Isso porque a hidratação da pele é necessária para aliviar o eczema.Pacientes devem ser orientados a aplicar esses produtos várias vezes ao dia, ou quando a pele estiver muito seca. Outro fator importante é fortalecer a barreira da pele, evitando o contato com alérgenos ambientais, como poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza doméstica e tabaco.Banhos quentes devem ser totalmente evitados. O ideal é tomar duchas frias ou mornas, pois a água quente resseca ainda mais a pele, que já é seca na dermatite atópica. Também se deve usar sabonetes especiais, sintéticos, antirressecamento, respeitando o pH da pele.O uso de anti-histamínicos por via oral pode ajudar com a coceira que acompanha essa doença. Alguns podem causar sonolência, mas ajudam a sedar o paciente e a diminuir a coceira durante o sono. O médico verificará se há opções de medicações que não proporcionem esse efeito colateral, se for do desejo do paciente.A maioria das causas do problema é tratada com medicamentos tópicos, que são colocados diretamente sobre a pele ou no couro cabeludo do paciente. Normalmente, é empregado um creme ou uma pomada de cortisona (ou esteroide). Esse medicamento deve ser de uso restrito, devido aos seus efeitos colaterais. Em algumas situações, é necessário cremes com diferentes concentrações de esteroide para diferentes áreas da pele. Como poupadores dos corticoides, podem ser empregados os derivados da calcineurina.A fototerapia, tratamento com raios ultravioleta, é bastante eficaz no controle do eczema. Porém, trata-se de uma terapia cara, que aumenta o risco de câncer de pele e provoca envelhecimento precoce, motivo pelo qual costuma ficar restrita apenas aos casos especiais e de difícil controle. Nos casos mais graves, os pacientes poderão precisar de medicações orais, incluindo corticoides, imunossupressores, como ciclosporina e metotrexate orais, entre outros.Já em casos de complicações, como infecções secundárias, é indicado o uso de antibióticos. Esses pacientes especiais necessitam de atendimento com vários especialistas porque, geralmente, também apresentam associações com asma, rinite, sinusite e até pneumonias de repetição.Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. É preciso seguir à risca as orientações e jamais se automedicar.Também não se deve interromper o uso do medicamento sem consultar o médico antes e, tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita. O correto é sempre seguir as instruções na bula e do médico.A prevenção consiste em fortalecer a barreira da pele e usar hidratantes específicos para pele muito seca.