Como os consumidores estão lidando mentalmente com preços mais altos?

Mesmo antes das medidas tarifárias de Donald Trump, os consumidores já estavam sofrendo com gastos excessivos, principalmente nas categorias de alimentos e moda. É isso o que indica a pesquisa global Ipsos Essentials, realizada em 15 países, incluindo o Brasil, durante o mês de março.
Consumidores sentem que gastaram mais do que deviam
Segundo o levantamento, 58% dos consumidores sentem que gastaram mais do que deveriam recentemente. A grande vilã dos gastos excessivos é a área de alimentos e supermercado. Nada menos do que 53% dos entrevistados disseram que gastaram muito dinheiro com isso recentemente.
Em seguida, vêm as categorias roupa, calçados, moda e acessórios (36%), cuidados pessoais e produtos de beleza (36%), entretenimento fora de casa (23%), viagens e férias (22%), casa ou melhorias na casa (21%), bebidas alcóolicas (18%), entretenimento dentro de casa (17%) e eletrônicos domésticos (17%).
Diferentes mentalidades
O Ipsos Essentials indica ainda que os consumidores podem ser agrupados em 4 “mentalidades”, cada um com seu jeito de equilibrar os desejos materiais com sua realidade financeira.
Batalhadores
O maior grupo é o dos “batalhadores” (Strugglers), que sobrevivem com o mínimo necessário e representam 33% dos entrevistados. A geração mais presente neste grupo é a X (36%), de pessoas que têm hoje entre 45 e 60 anos, em média. Em seguida está a geração Z (34%), que nasceu entre 1997 e 2012 e está na faixa etária dos 13 aos 28 anos.
Também estão neste grupo 41% dos entrevistados com renda mais baixa.
Satisfeitos
O segundo grupo é o dos “satisfeitos” (Content), que acreditam que as coisas importantes da vida não estão à venda. Eles representam 27% do total. Os “boomers”, geração que nasceu entre 1946 e 1964, representam 44% desse grupo.
É interessante observar que, por faixa de renda, estão aqui 25% dos que ganham menos, 27% dos que ganham medianamente e 28% dos que ganham mais. Ou seja, não é necessariamente o dinheiro que determina o tipo de mentalidade do consumidor.
Esforçados
Há ainda o grupo formado por 23% dos entrevistados e identificado como o dos “esforçados” (Strivers), para quem o que você tem define quem você é. Em geral, eles valorizam aparência e status e se preocupam em estar com a melhor aparência possível quando se apresentam em público.
Escapistas
Por fim, temos o grupo dos “escapistas” (Escapists), com 18%, com a mentalidade “mantenha a calma e pegue um lanchinho”. Esse grupo acaba representando fatias entre 18% e 17% de cada geração, sem variar muito. A variação também é pequena de acordo com a renda: 20% (fatia dos que ganham menos) a 17% (entre os que ganham mais).
Quem vive melhor
De acordo com a Ipsos, os “satisfeitos” e os “esforçados” tendem a se sentir bem, tanto física quanto mentalmente. A realidade é outra para o grupo dos “batalhadores”, que geralmente têm menos bem-estar físico e mental. Esse grupo até admira pessoas com estilos de vida caros, mas busca a felicidade fora dos itens materiais.
Outro dado curioso é que, entre as pessoas com renda mais alta, 28% fazem parte do grupo “batalhadores”, 28% estão entre os “satisfeitos” e outros 28% têm a mentalidade dos “esforçados”. Os outros 17%, como dissemos, estão no grupo dos “escapistas”.
Como os consumidores estão lidando mentalmente com preços mais altos?

Mesmo antes das medidas tarifárias de Donald Trump, os consumidores já estavam sofrendo com gastos excessivos, principalmente nas categorias de alimentos e moda. É isso o que indica a pesquisa global Ipsos Essentials, realizada em 15 países, incluindo o Brasil, durante o mês de março.
Consumidores sentem que gastaram mais do que deviam
Segundo o levantamento, 58% dos consumidores sentem que gastaram mais do que deveriam recentemente. A grande vilã dos gastos excessivos é a área de alimentos e supermercado. Nada menos do que 53% dos entrevistados disseram que gastaram muito dinheiro com isso recentemente.
Em seguida, vêm as categorias roupa, calçados, moda e acessórios (36%), cuidados pessoais e produtos de beleza (36%), entretenimento fora de casa (23%), viagens e férias (22%), casa ou melhorias na casa (21%), bebidas alcóolicas (18%), entretenimento dentro de casa (17%) e eletrônicos domésticos (17%).
Diferentes mentalidades
O Ipsos Essentials indica ainda que os consumidores podem ser agrupados em 4 “mentalidades”, cada um com seu jeito de equilibrar os desejos materiais com sua realidade financeira.
Batalhadores
O maior grupo é o dos “batalhadores” (Strugglers), que sobrevivem com o mínimo necessário e representam 33% dos entrevistados. A geração mais presente neste grupo é a X (36%), de pessoas que têm hoje entre 45 e 60 anos, em média. Em seguida está a geração Z (34%), que nasceu entre 1997 e 2012 e está na faixa etária dos 13 aos 28 anos.
Também estão neste grupo 41% dos entrevistados com renda mais baixa.
Satisfeitos
O segundo grupo é o dos “satisfeitos” (Content), que acreditam que as coisas importantes da vida não estão à venda. Eles representam 27% do total. Os “boomers”, geração que nasceu entre 1946 e 1964, representam 44% desse grupo.
É interessante observar que, por faixa de renda, estão aqui 25% dos que ganham menos, 27% dos que ganham medianamente e 28% dos que ganham mais. Ou seja, não é necessariamente o dinheiro que determina o tipo de mentalidade do consumidor.
Esforçados
Há ainda o grupo formado por 23% dos entrevistados e identificado como o dos “esforçados” (Strivers), para quem o que você tem define quem você é. Em geral, eles valorizam aparência e status e se preocupam em estar com a melhor aparência possível quando se apresentam em público.
Escapistas
Por fim, temos o grupo dos “escapistas” (Escapists), com 18%, com a mentalidade “mantenha a calma e pegue um lanchinho”. Esse grupo acaba representando fatias entre 18% e 17% de cada geração, sem variar muito. A variação também é pequena de acordo com a renda: 20% (fatia dos que ganham menos) a 17% (entre os que ganham mais).
Quem vive melhor
De acordo com a Ipsos, os “satisfeitos” e os “esforçados” tendem a se sentir bem, tanto física quanto mentalmente. A realidade é outra para o grupo dos “batalhadores”, que geralmente têm menos bem-estar físico e mental. Esse grupo até admira pessoas com estilos de vida caros, mas busca a felicidade fora dos itens materiais.
Outro dado curioso é que, entre as pessoas com renda mais alta, 28% fazem parte do grupo “batalhadores”, 28% estão entre os “satisfeitos” e outros 28% têm a mentalidade dos “esforçados”. Os outros 17%, como dissemos, estão no grupo dos “escapistas”.
Como os consumidores estão lidando mentalmente com preços mais altos?

Mesmo antes das medidas tarifárias de Donald Trump, os consumidores já estavam sofrendo com gastos excessivos, principalmente nas categorias de alimentos e moda. É isso o que indica a pesquisa global Ipsos Essentials, realizada em 15 países, incluindo o Brasil, durante o mês de março.
Consumidores sentem que gastaram mais do que deviam
Segundo o levantamento, 58% dos consumidores sentem que gastaram mais do que deveriam recentemente. A grande vilã dos gastos excessivos é a área de alimentos e supermercado. Nada menos do que 53% dos entrevistados disseram que gastaram muito dinheiro com isso recentemente.
Em seguida, vêm as categorias roupa, calçados, moda e acessórios (36%), cuidados pessoais e produtos de beleza (36%), entretenimento fora de casa (23%), viagens e férias (22%), casa ou melhorias na casa (21%), bebidas alcóolicas (18%), entretenimento dentro de casa (17%) e eletrônicos domésticos (17%).
Diferentes mentalidades
O Ipsos Essentials indica ainda que os consumidores podem ser agrupados em 4 “mentalidades”, cada um com seu jeito de equilibrar os desejos materiais com sua realidade financeira.
Batalhadores
O maior grupo é o dos “batalhadores” (Strugglers), que sobrevivem com o mínimo necessário e representam 33% dos entrevistados. A geração mais presente neste grupo é a X (36%), de pessoas que têm hoje entre 45 e 60 anos, em média. Em seguida está a geração Z (34%), que nasceu entre 1997 e 2012 e está na faixa etária dos 13 aos 28 anos.
Também estão neste grupo 41% dos entrevistados com renda mais baixa.
Satisfeitos
O segundo grupo é o dos “satisfeitos” (Content), que acreditam que as coisas importantes da vida não estão à venda. Eles representam 27% do total. Os “boomers”, geração que nasceu entre 1946 e 1964, representam 44% desse grupo.
É interessante observar que, por faixa de renda, estão aqui 25% dos que ganham menos, 27% dos que ganham medianamente e 28% dos que ganham mais. Ou seja, não é necessariamente o dinheiro que determina o tipo de mentalidade do consumidor.
Esforçados
Há ainda o grupo formado por 23% dos entrevistados e identificado como o dos “esforçados” (Strivers), para quem o que você tem define quem você é. Em geral, eles valorizam aparência e status e se preocupam em estar com a melhor aparência possível quando se apresentam em público.
Escapistas
Por fim, temos o grupo dos “escapistas” (Escapists), com 18%, com a mentalidade “mantenha a calma e pegue um lanchinho”. Esse grupo acaba representando fatias entre 18% e 17% de cada geração, sem variar muito. A variação também é pequena de acordo com a renda: 20% (fatia dos que ganham menos) a 17% (entre os que ganham mais).
Quem vive melhor
De acordo com a Ipsos, os “satisfeitos” e os “esforçados” tendem a se sentir bem, tanto física quanto mentalmente. A realidade é outra para o grupo dos “batalhadores”, que geralmente têm menos bem-estar físico e mental. Esse grupo até admira pessoas com estilos de vida caros, mas busca a felicidade fora dos itens materiais.
Outro dado curioso é que, entre as pessoas com renda mais alta, 28% fazem parte do grupo “batalhadores”, 28% estão entre os “satisfeitos” e outros 28% têm a mentalidade dos “esforçados”. Os outros 17%, como dissemos, estão no grupo dos “escapistas”.

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