Keka Morelle, da Ogilvy: ‘O Brasil entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios’

A caminho de sua primeira experiência como presidente de júri dos Outdoor Lions no Cannes Lions, Keka Morelle, chief creative officer da agência Ogilvy na América Latina, avalia ter acompanhado de perto a jornada de evolução da mídia out-of-home. Muitas inovações recentes transformaram o mercado, mas a criatividade permanece no coração dos grandes trabalhos, diz ela — que foi jurada da categoria em 2006, 2019 e 2024.
“Apesar do avanço tecnológico e da chegada da integração entre os mundos físico e digital, uma boa ideia é sempre uma boa ideia. Sem ela, não adianta usar um milhão de novas tecnologias, porque a peça vai se perder no mar de estímulos que as pessoas recebem na rua”, diz.
Na próxima edição do principal festival de publicidade do mundo, que acontecerá de 16 a 20 de junho, no sul da França, o Brasil terá 33 jurados, sendo que três serão presidentes de júri. Além da CCO Latam da Ogilvy, Icaro Doria, copresidente e CCO da DM9, e Gabriel Schmitt, CCO global da Grey, vão comandar discussões sobre as premiações em Print & Publishing e Creative Commerce, respectivamente.
Em Outdoor, embora infinitas possibilidades se abram quando os consumidores saem de casa, o valor da mensagem e a pertinência do insight pesam cada vez mais.
“Num mar de dispersão, as marcas precisam despertar atenção. E isso só acontece quando existe relevância, mas é possível ser relevante de várias formas: prestando serviços essenciais, fornecendo educação ou entretenimento, criando um ponto de conexão com as pessoas ou apenas trazendo beleza para a cidade”, cita Morelle.
Em relação às tendências da categoria, ela aponta como central a adoção de inteligência artificial, capaz de fazer uma bolsa flutuar sobre um lago, um tênis gigante atravessar a rua e “criar o que a gente nem sabe se é real ou não”.
“Outra coisa muito legal é que as marcas estão entendendo o papel que podem desempenhar em determinados ambientes”, prossegue a criativa. “Grandes marcas globais começam a olhar para o que está acontecendo dentro de um bairro, de uma comunidade. Segmentar por localização é a fortaleza da mídia outdoor.”
Um exemplo dessa integração a um determinado lugar é a campanha “Sinais Noturnos”, criada pela Ogilvy República Dominicana para a Chevrolet.
Em colaboração com a Santo Domingo Motors e parceria com o Instituto Nacional de Trânsito e o Ministério das Obras Públicas, a iniciativa está transformando outdoors publicitários tradicionais em sinais de trânsito reflexivos, que se iluminam à noite ao entrar em contato com os faróis dos veículos. Em estradas com pouca iluminação, sinalização deficiente e algumas das vias mais importantes do país — que registram altos índices de acidentes —, a ação melhora a visibilidade para os motoristas.
Chevrolet e Ogilvy destacam a capacidade de escalar o projeto — uma ideia que pode ser levada para qualquer região que enfrente os mesmos problemas. E ressaltam a integração responsável dos outdoors ao ambiente rodoviário, que vem gerando um impacto positivo para a comunidade local.
Brasil em Cannes
“Cannes criou um novo reconhecimento neste ano [Creative Country of the Year], e o primeiro país homenageado será o Brasil. Somos um polo de talentos, de criatividade na publicidade, mas a criatividade também faz parte da nossa cultura. O Brasil tem seus desafios econômicos, sociais — como praticamente todos os países têm —, mas entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios. E isso nos dá uma vantagem competitiva muito grande.”
Keka Morelle, CCO (chief creative officer) da agência Ogilvy na América Latina
Keka Morelle, da Ogilvy: ‘O Brasil entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios’

A caminho de sua primeira experiência como presidente de júri dos Outdoor Lions no Cannes Lions, Keka Morelle, chief creative officer da agência Ogilvy na América Latina, avalia ter acompanhado de perto a jornada de evolução da mídia out-of-home. Muitas inovações recentes transformaram o mercado, mas a criatividade permanece no coração dos grandes trabalhos, diz ela — que foi jurada da categoria em 2006, 2019 e 2024.
“Apesar do avanço tecnológico e da chegada da integração entre os mundos físico e digital, uma boa ideia é sempre uma boa ideia. Sem ela, não adianta usar um milhão de novas tecnologias, porque a peça vai se perder no mar de estímulos que as pessoas recebem na rua”, diz.
Na próxima edição do principal festival de publicidade do mundo, que acontecerá de 16 a 20 de junho, no sul da França, o Brasil terá 33 jurados, sendo que três serão presidentes de júri. Além da CCO Latam da Ogilvy, Icaro Doria, copresidente e CCO da DM9, e Gabriel Schmitt, CCO global da Grey, vão comandar discussões sobre as premiações em Print & Publishing e Creative Commerce, respectivamente.
Em Outdoor, embora infinitas possibilidades se abram quando os consumidores saem de casa, o valor da mensagem e a pertinência do insight pesam cada vez mais.
“Num mar de dispersão, as marcas precisam despertar atenção. E isso só acontece quando existe relevância, mas é possível ser relevante de várias formas: prestando serviços essenciais, fornecendo educação ou entretenimento, criando um ponto de conexão com as pessoas ou apenas trazendo beleza para a cidade”, cita Morelle.
Em relação às tendências da categoria, ela aponta como central a adoção de inteligência artificial, capaz de fazer uma bolsa flutuar sobre um lago, um tênis gigante atravessar a rua e “criar o que a gente nem sabe se é real ou não”.
“Outra coisa muito legal é que as marcas estão entendendo o papel que podem desempenhar em determinados ambientes”, prossegue a criativa. “Grandes marcas globais começam a olhar para o que está acontecendo dentro de um bairro, de uma comunidade. Segmentar por localização é a fortaleza da mídia outdoor.”
Um exemplo dessa integração a um determinado lugar é a campanha “Sinais Noturnos”, criada pela Ogilvy República Dominicana para a Chevrolet.
Em colaboração com a Santo Domingo Motors e parceria com o Instituto Nacional de Trânsito e o Ministério das Obras Públicas, a iniciativa está transformando outdoors publicitários tradicionais em sinais de trânsito reflexivos, que se iluminam à noite ao entrar em contato com os faróis dos veículos. Em estradas com pouca iluminação, sinalização deficiente e algumas das vias mais importantes do país — que registram altos índices de acidentes —, a ação melhora a visibilidade para os motoristas.
Chevrolet e Ogilvy destacam a capacidade de escalar o projeto — uma ideia que pode ser levada para qualquer região que enfrente os mesmos problemas. E ressaltam a integração responsável dos outdoors ao ambiente rodoviário, que vem gerando um impacto positivo para a comunidade local.
Brasil em Cannes
“Cannes criou um novo reconhecimento neste ano [Creative Country of the Year], e o primeiro país homenageado será o Brasil. Somos um polo de talentos, de criatividade na publicidade, mas a criatividade também faz parte da nossa cultura. O Brasil tem seus desafios econômicos, sociais — como praticamente todos os países têm —, mas entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios. E isso nos dá uma vantagem competitiva muito grande.”
Keka Morelle, CCO (chief creative officer) da agência Ogilvy na América Latina
Keka Morelle, da Ogilvy: ‘O Brasil entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios’

A caminho de sua primeira experiência como presidente de júri dos Outdoor Lions no Cannes Lions, Keka Morelle, chief creative officer da agência Ogilvy na América Latina, avalia ter acompanhado de perto a jornada de evolução da mídia out-of-home. Muitas inovações recentes transformaram o mercado, mas a criatividade permanece no coração dos grandes trabalhos, diz ela — que foi jurada da categoria em 2006, 2019 e 2024.
“Apesar do avanço tecnológico e da chegada da integração entre os mundos físico e digital, uma boa ideia é sempre uma boa ideia. Sem ela, não adianta usar um milhão de novas tecnologias, porque a peça vai se perder no mar de estímulos que as pessoas recebem na rua”, diz.
Na próxima edição do principal festival de publicidade do mundo, que acontecerá de 16 a 20 de junho, no sul da França, o Brasil terá 33 jurados, sendo que três serão presidentes de júri. Além da CCO Latam da Ogilvy, Icaro Doria, copresidente e CCO da DM9, e Gabriel Schmitt, CCO global da Grey, vão comandar discussões sobre as premiações em Print & Publishing e Creative Commerce, respectivamente.
Em Outdoor, embora infinitas possibilidades se abram quando os consumidores saem de casa, o valor da mensagem e a pertinência do insight pesam cada vez mais.
“Num mar de dispersão, as marcas precisam despertar atenção. E isso só acontece quando existe relevância, mas é possível ser relevante de várias formas: prestando serviços essenciais, fornecendo educação ou entretenimento, criando um ponto de conexão com as pessoas ou apenas trazendo beleza para a cidade”, cita Morelle.
Em relação às tendências da categoria, ela aponta como central a adoção de inteligência artificial, capaz de fazer uma bolsa flutuar sobre um lago, um tênis gigante atravessar a rua e “criar o que a gente nem sabe se é real ou não”.
“Outra coisa muito legal é que as marcas estão entendendo o papel que podem desempenhar em determinados ambientes”, prossegue a criativa. “Grandes marcas globais começam a olhar para o que está acontecendo dentro de um bairro, de uma comunidade. Segmentar por localização é a fortaleza da mídia outdoor.”
Um exemplo dessa integração a um determinado lugar é a campanha “Sinais Noturnos”, criada pela Ogilvy República Dominicana para a Chevrolet.
Em colaboração com a Santo Domingo Motors e parceria com o Instituto Nacional de Trânsito e o Ministério das Obras Públicas, a iniciativa está transformando outdoors publicitários tradicionais em sinais de trânsito reflexivos, que se iluminam à noite ao entrar em contato com os faróis dos veículos. Em estradas com pouca iluminação, sinalização deficiente e algumas das vias mais importantes do país — que registram altos índices de acidentes —, a ação melhora a visibilidade para os motoristas.
Chevrolet e Ogilvy destacam a capacidade de escalar o projeto — uma ideia que pode ser levada para qualquer região que enfrente os mesmos problemas. E ressaltam a integração responsável dos outdoors ao ambiente rodoviário, que vem gerando um impacto positivo para a comunidade local.
Brasil em Cannes
“Cannes criou um novo reconhecimento neste ano [Creative Country of the Year], e o primeiro país homenageado será o Brasil. Somos um polo de talentos, de criatividade na publicidade, mas a criatividade também faz parte da nossa cultura. O Brasil tem seus desafios econômicos, sociais — como praticamente todos os países têm —, mas entende que a criatividade é uma ferramenta de negócios. E isso nos dá uma vantagem competitiva muito grande.”
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