S\u00cdNDROME METAB\u00d3LICA<\/strong>
\nS\u00edndrome Metab\u00f3lica \u00e9 definida como um conjunto de altera\u00e7\u00f5es cl\u00ednicas cuja base depende de resist\u00eancia
\ninsul\u00ednica. A dificuldade de a\u00e7\u00e3o da insulina geram as manifesta\u00e7\u00f5es que v\u00e3o fazer parte da s\u00edndrome. Na
\nresist\u00eancia insul\u00ednica a insulina age menos nos tecidos. O p\u00e2ncreas de forma compensat\u00f3ria produz mais
\ninsulina, definindo um quadro de hiperinsulinemia. Alguns fatores contribuem para o aparecimento da
\ns\u00edndrome, como os gen\u00e9ticos, excesso de peso (principalmente na regi\u00e3o abdominal) e a aus\u00eancia de
\natividade f\u00edsica.
\nMetabolicamente cria-se uma situa\u00e7\u00e3o muito delicada, pois entra-se num perigoso ciclo vicioso, j\u00e1 que a
\nhiperinsulinemia altera o perfil hormonal sist\u00eamico, reduzindo horm\u00f4nios tireoidianos e do crescimento
\n(GH). Ao mesmo tempo ocorre aumento dos n\u00edveis de cortisol e marcadores inflamat\u00f3rios (quadro
\ninflamat\u00f3rio sist\u00eamico), al\u00e9m de redu\u00e7\u00e3o da queima lip\u00eddica. Com isso, ocorre aumento do risco de eventos
\ncardiovasculares.<\/p>\nAlgumas revis\u00f5es mostram que um em cada cinco adultos nos Estados Unidos tem a S\u00edndrome Metab\u00f3lica. A<\/p>\n
S\u00edndrome ocorre com mais freq\u00fc\u00eancia entre os africanos, hisp\u00e2nicos, asi\u00e1ticos e americanos nativos.<\/p>\n
A import\u00e2ncia do diagn\u00f3stico e tratamento dos componentes da S\u00edndrome Metab\u00f3lica est\u00e1 justificado no
\nmaior n\u00famero de eventos cardiovasculares a eles associados. Aumenta a mortalidade geral em cerca de 1,5
\nvezes e a cardiovascular em aproximadamente 2,5 vezes.<\/p>\n
Fatores de risco para a S\u00edndrome :
\n– Idade avan\u00e7ada
\n– Sedentarismo
\n– Aumento do peso, e presen\u00e7a de gordura na regi\u00e3o abdominal (circunfer\u00eancia da cintura);
\n– Hist\u00f3rico de diabetes na fam\u00edlia;
\n– N\u00edveis elevados de lipideos no sangue;
\n– Hipertens\u00e3o Arterial<\/p>\n
DIAGN\u00d3STICO: tr\u00eas dos cinco crit\u00e9rios abaixo:
\n– Obesidade central
\n– Hipertens\u00e3o Arterial
\n– Glicemia alterada ou diagn\u00f3stico de Diabetes
\n– Triglicer\u00eddeos elevados
\n– HDL colesterol reduzido<\/p>\n
Diretriz Brasileira de Diagn\u00f3stico e Tratamento da S\u00edndrome Metab\u00f3lica<\/span>
\nTratamento da S\u00edndrome Metab\u00f3lica:
\nObjetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovascular e renal, al\u00e9m de prevenir o agravamento
\nmetab\u00f3lico.<\/p>\nPlano alimentar para a redu\u00e7\u00e3o de peso, associado a exerc\u00edcio f\u00edsico –> terapias de primeira escolha para o
\ntratamento de pacientes com s\u00edndrome metab\u00f3lica. Essa associa\u00e7\u00e3o provoca: redu\u00e7\u00e3o de forma expressiva da
\ncircunfer\u00eancia abdominal e da gordura visceral, aumentando a sensibilidade \u00e0 insulina. Diminui\u00e7\u00e3o dos
\nn\u00edveis plasm\u00e1ticos de glicose, prevenindo ou retardando diabetes tipo 2. H\u00e1 ainda a redu\u00e7\u00e3o expressiva da
\npress\u00e3o arterial e nos n\u00edveis de triglic\u00e9rides, al\u00e9m do aumento do HDL-colesterol.<\/p>\n
A ado\u00e7\u00e3o de um plano alimentar saud\u00e1vel deve ser individualizado, sendo fundamental a determina\u00e7\u00e3o do
\nperfil metab\u00f3lico de cada paciente, visando redu\u00e7\u00e3o de peso sustent\u00e1vel de 5% a 10% de peso corporal
\ninicial. Preferir os grelhados, assados, cozidos no vapor ou mesmo crus. Alimentos diet e light podem ser
\nindicados mas n\u00e3o utilizados de forma exclusiva. Devem-se respeitar as prefer\u00eancias individuais e o poder
\naquisitivo do paciente e da fam\u00edlia.<\/p>\n
Exerc\u00edcio: Recomenda\u00e7\u00f5es Gerais para o Paciente com SM:<\/p>\n
Pelo menos 30 minutos de atividade f\u00edsica leve a moderada de forma cont\u00ednua ou acumulada na maioria dos
\ndias de semana, incluindo mudan\u00e7as no seu cotidiano. ( subir escada, usar menos o carro para a locomo\u00e7\u00e3o,
\nou mesmo tornar as suas atividades de lazer mais ativas).<\/p>\n
Recomenda\u00e7\u00e3o Individualizada:
\n– Tipo: em geral do tipo aer\u00f3bio como, por exemplo, caminhada, ciclismo, corrida, nata\u00e7\u00e3o, dan\u00e7a, entre
\noutros.
\n– Freq\u00fc\u00eancia: 3 a 5 vezes\/semana
\n– Intensidade: Moderada
\n– Cuidados para a realiza\u00e7\u00e3o de exerc\u00edcio: Pacientes acima de 35 anos com SM ou participantes de programa
\nde exerc\u00edcio f\u00edsico individualizado\u2013-> uma avalia\u00e7\u00e3o cl\u00ednica e \/ ou cardiol\u00f3gica \u00e9 recomendada, antes do
\nin\u00edcio das atividades f\u00edsicas.<\/p>\n
Terapia hormonal e de equil\u00edbrio metab\u00f3lico<\/span>:
\nA terapia de reposi\u00e7\u00e3o hormonal e corre\u00e7\u00e3o do padr\u00e3o inflamat\u00f3rio sist\u00eamico entra como uma
\nimportante alternativa, na tentativa de potencializar a resposta as medidas de h\u00e1bitos de vida
\ndescritas acima, em um processo de otimiza\u00e7\u00e3o do ganho da resposta terap\u00eautica<\/p>\n <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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Dr Pedro Henrique Portugal Disfun\u00e7\u00e3o hormonal em Botafogo - Registro de M\u00e9dicos Especialistas - Busca por M\u00e9dico<\/title>\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\t\n\t\n\t\n