Dr Flavio Czernocha Pediatra em Ipanema<\/p>\n

CRM : 52.77841-9<\/p>\n

– M\u00e9dico formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)<\/p>\n

– Resid\u00eancia M\u00e9dica de Pediatria no Hospital Universit\u00e1rio Pedro Ernesto –
\nHUPE (UERJ)<\/p>\n

– Resid\u00eancia M\u00e9dica de Infectologia Pedi\u00e1trica no Hospital Municipal Jesus
\n(HMJ)<\/p>\n

– Professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) –
\nde 2009 a 2014<\/p>\n

M\u00e9dico<\/span><\/p>\n

Endere\u00e7o : Rua Visconde de Piraj\u00e1, 351 – Sala 522<\/p>\n

Bairro : Ipanema – Rio de Janeiro – RJ<\/p>\n

Telefones :  (21) 3923-5984 \/ (21) 98400-7389<\/strong><\/p>\n\n

INFEC\u00c7\u00d5ES RESPIRAT\u00d3RIAS EM CONSULT\u00d3RIO DE PEDIATRIA <\/strong><\/p>\n

ANTIBI\u00d3TICOS: SIM OU N\u00c3O?<\/strong><\/p>\n

As infec\u00e7\u00f5es respirat\u00f3rias respondem, historicamente, ao principal motivo cl\u00ednico que motiva consultas ambulatoriais em Pediatria e, por esse motivo, \u00e0s mais comuns indica\u00e7\u00f5es de prescri\u00e7\u00e3o de antibi\u00f3ticos em consult\u00f3rios dessa especialidade.<\/p>\n

Agora, ser\u00e1 que tais prescri\u00e7\u00f5es s\u00e3o ou seriam corretas…??<\/p>\n

Ao ler o in\u00edcio do texto, voc\u00ea deve imaginar que l\u00e1 vem uma s\u00e9rie de efeitos colaterais, aspectos negativos, consequ\u00eancias ruins dessa classe de medicamentos. Mas n\u00e3o \u00e9 por a\u00ed que iremos seguir!<\/p>\n

Os antimicrobianos s\u00e3o drogas excelentes, representam um enorme avan\u00e7o na sa\u00fade da humanidade \u2013 capazes de salvar in\u00fameras vidas e mudar o panorama no que diz respeito a muitas doen\u00e7as. E \u00e9 justamente pelo que estamos dizendo que a prescri\u00e7\u00e3o deve ser t\u00e3o criteriosa!<\/p>\n

A rigor, ent\u00e3o, quais seriam as infec\u00e7\u00f5es respirat\u00f3rias que precisam, como regra, de tratamento com antibi\u00f3ticos? Ou, perguntando de outra forma, quais seriam as infec\u00e7\u00f5es bacterianas de origem respirat\u00f3ria pass\u00edveis, portanto, de necessitar dessa modalidade de medicamentos?<\/p>\n

Sendo bem pr\u00e1ticos, podemos listar quatro situa\u00e7\u00f5es que devem alertar as fam\u00edlias para essa possibilidade, com refer\u00eancia pronta ao Pediatra:<\/p>\n

Como identific\u00e1-las?<\/p>\n

1 – PNEUMONIA:<\/strong><\/p>\n

– a mais temida \u00e0 sinal definitivo \u2013  taquipneia (respira\u00e7\u00e3o r\u00e1pida)<\/p>\n

– como suspeitar \u00e0 crian\u00e7a \u201ccansada\u201d, \u201cofegante\u201d, \u201ccom grande dificuldade para respirar\u201d. Caso isso esteja sendo observado, existe a possibilidade de estarmos diante de uma pneumonia. Geralmente, se acompanham febre e tosse (praticamente indispens\u00e1veis como ferramentas associadas ao diagn\u00f3stico), al\u00e9m de prostra\u00e7\u00e3o, queda do estado geral e da atividade habitual de maneira marcante.<\/p>\n

2 \u2013 OTITE M\u00c9DIA:<\/strong><\/p>\n

– a mais comum \u00e0 sinal definitivo \u2013 dor (em crian\u00e7as pequenas, pode ser manifestada por grande irritabilidade).<\/p>\n

– como suspeitar \u00e0 crian\u00e7a que apresenta, no contexto de um resfriado, mudan\u00e7a de comportamento (devido \u00e0 dor). Sem dor, o diagn\u00f3stico se torna pouco prov\u00e1vel, mas pode haver otorreia (sa\u00edda de secre\u00e7\u00e3o pelo ouvido), o que, via de regra, alivia a dor. A febre tamb\u00e9m \u00e9 sinal visto com grande frequ\u00eancia, mas n\u00e3o \u00e9 indispens\u00e1vel para o diagn\u00f3stico.<\/p>\n

3 \u2013 SINUSITE BACTERIANA:<\/strong><\/p>\n

– n\u00famero crescente de casos \u00e0 sinal definitivo: tosse que piora progressivamente<\/p>\n

– como suspeitar \u00e0 crian\u00e7a que apresenta um resfriado que dura mais que 10 a 14 dias (tempo previsto para a dura\u00e7\u00e3o m\u00e1xima de uma infec\u00e7\u00e3o viral das vias a\u00e9reas superiores); a tosse se intensifica, geralmente com secre\u00e7\u00e3o espessa e amarelada (vale lembrar que o aspecto da secre\u00e7\u00e3o n\u00e3o indica, necessariamente, infec\u00e7\u00e3o bacteriana, ou seja, necessidade de antibi\u00f3ticos). Pode haver febre, mas \u00e9 um sinal n\u00e3o t\u00e3o frequente nesse contexto.<\/p>\n

 <\/strong>4 \u2013 AMIGDALITE BACTERIANA:<\/strong><\/p>\n

– a mais superestimada \u00e0 espec\u00edfica de crian\u00e7as mais velhas<\/p>\n

– como suspeitar \u00e0 em crian\u00e7as entre 5 e 15 anos (raramente, entre 3 e 5 anos), h\u00e1 evolu\u00e7\u00e3o abrupta de febre alta, com muita dor de garganta, dificuldade para engolir e \u201ccaro\u00e7os\u201d no pesco\u00e7o (\u201c\u00ednguas\u201d). Em regra, n\u00e3o h\u00e1 tosse, coriza ou outras manifesta\u00e7\u00f5es respirat\u00f3rias t\u00edpicas \u2013 \u00e9 um quadro localizado apenas na orofaringe\/tonsilas (am\u00edgdalas), ou seja, na garganta.<\/p>\n

Afora as condi\u00e7\u00f5es descritas acima, n\u00e3o s\u00e3o necess\u00e1rias, salvo raras situa\u00e7\u00f5es, que se lance m\u00e3o de medicamentos t\u00e3o preciosos e importantes como os antibi\u00f3ticos…<\/p>\n

Converse com seu Pediatra a respeito!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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